Par JORGE LUIZ SOUTO MAIOR*
Une fiction proche de la réalité
"Évaluation des embargos déclaratoires déposés pour remédier à l'omission de la décision historique, annoncée ici, rendu le 09/03/26, qui, dans l'une des nombreuses actions intentées par les institutions et organisations de défense des droits de l'homme et les mouvements sociaux, a reconnu la responsabilité du président de l'époque, élu en 2018, par 55.205.640 2020 2021 voix, pour les milliers de morts survenue pendant la période pandémique, dans les années XNUMX et XNUMX, la STF, dans une énième manifestation mémorable et, cette fois, avec une surprenante inédit, a reconnu la responsabilité conjointe de diverses entités et personnes pour un même fait.
Partant d'une autocritique, si essentielle en ces temps d'équilibre historique, il a admis que beaucoup plus aurait pu être fait pour minimiser le chaos social, tant en ce qui concerne la responsabilité immédiate des gestionnaires publics, qu'en ayant, dans diverses décisions, assimilé des valeurs néolibérales contraires aux pactes de solidarité et de justice sociale établis dans la Constitution fédérale, admettant que cela a contribué de manière décisive à la précarité des conditions de travail, à l'appauvrissement général de la population, à l'effondrement des services publics de santé, en même temps qu'il a favorisé l'enrichissement d'une infime partie de la population et, surtout, des grandes entreprises multinationales, aggravant la situation de contamination virale.
Il a même étendu cette critique à l'ensemble de la magistrature pour avoir, dans plusieurs prises de position, corroboré – et par là même encouragé l'édition – des lois et mesures contraires au projet constitutionnel, donnant vigueur, par exemple, à la « réforme du travail » nommée par euphémisme. » de 2017 (qui décimait les droits sociaux, stimulait le télétravail et ne prévoyait pas de limiter les heures de travail – ce qui a causé d'énormes dommages physiques et psychologiques à ceux qui, pendant la pandémie, ont commencé à travailler à domicile, atteignant, en raison de l'accumulation des tâches, surtout, les travailleuses -, accès entravé à la justice et syndicats détruits), déclarant la validité de l'externalisation illimitée, autorisant la réduction des salaires par accord individuel, éliminant pratiquement l'incidence des intérêts et de la correction monétaire sur les dettes de travail, et agissant dans le même sens en ce qui concerne la soi-disant « réforme » de la sécurité sociale. Il a également rappelé que, dans de nombreuses décisions, même occasionnelles, au nom de la défense de valeurs telles que le « marché libre » et la « non-intervention de l'État dans les relations sociales », le pouvoir judiciaire, à de nombreux moments, a empêché la mise en place de mesures de restriction susceptibles de réduire le nombre de morts (comme dans le cas où la demande de fourniture de masques et de gel alcool a été refusée, en plus d'une rémunération minimale des chauffeurs et coursiers par applis), atteignant le point de ayant assisté à la prolifération d'innombrables décisions de nature administrative qui, attachées à une prétendue « liberté contractuelle » et sous le fondement de la régularité juridique, ont « révoqué » des décisions judiciaires qui, faisant usage de préceptes constitutionnels, cherchaient à inhiber l'auto- vaincre la promotion des licenciements collectifs de travailleurs( à la). Il a également souligné que des études scientifiques, déjà publiées à l'époque et qui ont été confirmées par la suite, ont démontré comment la prolifération du travail précaire et du chômage contribuait à faire avancer la pandémie.
Na sequência, na mesma linha do levantamento dos fatos históricos, o STF declarou a responsabilidade solidária: a) dos empregadores (notadamente grandes empresas e instituições financeiras) que buscaram naquele período manter suas margens de lucro – ou até majorá-las – por meio da adoção de formas precárias de contratação e da exploração do trabalho sem o respeito aos direitos trabalhistas essenciais à preservação da saúde, como garantia de emprego e salários, limitação da jornada, obediência às normas de saúde e segurança no trabalho ou até mesmo pela negação do reconhecimento do vínculo de emprego (caso, sobretudo, das empresas proprietárias de aplicativos); b) dos governadores e prefeitos que, na inércia do governo federal, também não promoveram as medidas de restrição necessárias para barrar a transmissão do vírus e até, ao contrário, impuseram, em alguns casos, a continuidade do trabalho presencial, desconsiderando as condições de morbidade dos trabalhadores(as) e até desprezando o conceito de atividade essencial, como se verificou com a continuidade dos campeonatos de futebol durante a fase roxa da quarentena; c) dos congressistas que silenciaram diante de tudo isso e ainda corroboraram as iniciativas governamentais de diminuição do Estado brasileiro, de modo a ruir os serviços públicos em geral e a minar os sistemas públicos de saúde, educação e tecnologia, tudo em favor da iniciativa privada internacional (apropriadora de divisas), aumentando a desigualdade, o sofrimento e a crise sanitária; d) de todas as pessoas que silenciaram a respeito da necessidade do afastamento imediato do Presidente da República porque, valendo-se da fragilização política do Presidente e também de todos os fantasmas gerados pelo caos social e econômico (distopia, darwinismo social, medo e egoísmo, estimuladores da “doutrina do choque”), procuraram, naquele contexto, de algum modo, atingir um benefício próprio, tais como: liberar, sem qualquer limite, a pauta da denominada “agenda liberal”; aumentar a exploração do trabalho; valer-se do fundo público para reduzir custo de produção sem preservar o valor integral dos salários e os empregos de seus empregados; auferir dividendos eleitorais para 2022, contribuindo, assim, para o prolongamento das tragédias cotidianas; obter isenções de tributos; implementar privatizações, liberação do porte de armas e supressão das barreiras ambientais; atingir uma preferência na vacinação; e até mesmo adquirir o domínio privado das vacinas; e) das entidades (públicas e privadas) e pessoas que reproduziram ou conceberam como normais (ou necessárias) práticas antirrepublicanas, antidemocráticas, punitivas e arbitrárias, reprodutoras da desigualdade, do elitismo, das diversas formas de opressão, do preconceito, da discriminação, da intolerância, da indiferença, do ódio e do egoísmo, aniquiladoras, portanto, da coesão humana fundamental para a superação de um drama humanitário; f) daqueles(as) que, por quaisquer razões, econômicas, políticas ou ideológicas, prestaram seu expresso apoio – e, inclusive, pleitearam na Justiça o “direito” de assim se postarem na vida social – à negação da adoção das prevenções, das medidas restritivas e da vacinação; e, por fim, g) de todos e todas que não se manifestaram ou agiram a respeito porque quiseram continuar levando a sua “vida normal” ou preferiram acreditar na chegada de um salvador messiânico ou, simplesmente, não quiseram se envolver com tudo isso, dizendo ser muito chata a política e também acreditando que não seriam atingidos, mesmo que o número de mortes continuasse batendo um novo recorde a cada dia ».
OBS : Cette nouvelle est une fiction et toute ressemblance avec la réalité n'est que pure coïncidence, ne serait-ce que parce que l'avenir peut être bien plus sombre que celui-ci, si vous continuez encore à miser tous vos jetons sur les structures (publiques et privées) qui agissent pour le maintien du «statu quo», ou cela pourrait s'avérer bien meilleur si, consciente du cours chaotique des événements, la classe ouvrière, animée par l'esprit de solidarité, d'égalité réelle, de tolérance, de liberté concrète et d'amour, reprend les rênes de l'histoire.
*Jorge Luiz Souto Maior est professeur de droit du travail à la faculté de droit de l'USP. Auteur, entre autres livres, de Dommage moral dans les relations de travail (éditeurs de studio).